Você já ouviu falar na automação de processos na saúde? Muita gente acredita que a automação ainda é um plano distância para as organizações e instituições de saúde, principalmente para entidades de saúde pública, contudo a realidade é bem diferente.
Automatizar processos para reduzir custos tem sido uma importante estratégia tanto na esfera pública quanto na esfera privada. Deixar algumas funções, principalmente aquelas manuais que podem ser absorvidas pela tecnologia, ajuda na realocação de profissionais e na otimização dos recursos.
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Quais as principais tarefas na saúde que podem ser automatizadas?
Sabemos que nem todas as tarefas podem ser automatizadas e na saúde não é diferente. Ainda que a chamada medicina do futuro, ou medicina de precisão, já tenha alguns de seus recursos implementados, algumas barreiras legais, sociais e éticas impedem a implementação em larga escala.
Na teoria, um robô poderia perfeitamente operar sozinho uma pessoa e fazer todo o processo apenas com a supervisão humana. Na prática, a confiança e segurança do uso desse e de outros recursos de automação ainda não está 100% conquistada. Além disso, como dizemos acima, há outras questões legais e sociais envolvidas, como o próprio receio do profissional humano em ser substituído pela máquina e, na possibilidade de um erro, na impossibilidade de legal de se penalizar uma máquina pela falha no funcionamento.
No entanto, iniciativas com o uso de automação em sendo bem-sucedidas em todo mundo e há muito tempo. De formulários com preenchimento automático, confirmação de identidade e agendamento eletrônico até aprovação de autorizações médicas de primeiro nível e análise de componentes celulares, sanguíneos e vitais, todos esses processos já são realizados com automação, seja total ou parcial.
Automação total e automação parcial: qual é a melhor?
Automatizar todo um processo ou parte dele vai depender, única e exclusivamente, da complexidade desse procedimento e de todas as questões aqui já citadas que podem interferir no processo.
No entanto, as soluções disponíveis no mercado atualmente contemplam a automação parcial, mediada ou direcionada por uma equipe humana. As próprias particularidades da área e do mercado da saúde não permitem que um processo envolvendo pessoas, como cliente final, seja 100% automatizado sem supervisão. Isso porque tratamentos médicos envolvem uma variável, que é a reação individual e, em alguns casos, até imprevisível do paciente.
Como a automação na saúde pode ajudar pacientes?
Apesar de ainda não ser viável a automação de 100% do processo de assistência ao paciente, do acolhimento ao tratamento, automatizar parte do processo pode ajudar muito o paciente no seu diagnóstico, tratamento e recuperação. Como? É simples! Ao tornar os processos mais ágeis, a automação possibilita ao paciente ser atendido mais rápido e receber o diagnóstico precocemente. O diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento para muitas patologias e pode ser o fator decisivo entre a cura e o agravamento de uma série de doenças.
Além disso, a automação de processos visa a redução de custos de processos, o que consequentemente impacta na redução de custos repassados ao paciente ou na realocação dos recursos das empresas para investimentos em estrutura ou novas especialidades.
Em termos simples, podemos dizer que quando um processo do Sistema de Saúde ganha uma nova solução, obviamente mais ágil e econômica, todo os agentes desse sistema são beneficiados, incluindo os gestores, profissionais e, é claro, os pacientes.
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